Apesar de os recém-nascidos terem tendência a manter os olhos fechados a maior parte do tempo, eles podem ver, reagir a mudanças de iluminação e fixar pontos de contraste. Como são muito sensíveis à luz brilhante, as pupilas estão contraídas (pequenas) para limitar a quantidade de luz que entra nos seus olhos.
A acuidade visual no recém-nascido de termo é próxima de 20/150 e alcança o nível do adulto, 20/20, cerca dos três anos de idade.
Uma das respostas mais precoces a estímulos visuais é o reconhecimento da face materna, especialmente durante a amamentação.
O bebé nasce com visão periférica (capacidade de ver para os lados) e gradualmente adquire a capacidade de focar um ponto próximo, dentro do campo visual; gosta de olhar para objectos a cerca de 20 – 30 cm de distância, em frente dele.
Muitos recém-nascidos podem ter coordenação imperfeita dos movimentos oculares e do alinhamento dos olhos nos primeiros dias ou semanas, devendo a coordenação correcta ser alcançada até cerca dos 3 meses. O desvio persistente de um dos olhos requer avaliação por oftalmologia.
A íris do recém-nascido vai sofrendo mudanças progressivas na cor, com aumento da pigmentação, nos primeiros seis meses de vida.
Não há lágrimas com o choro até aos 1-3 meses.
Às duas semanas as pupilas começam a dilatar, permitindo ver uma maior quantidade de formas de luz e escuro.
Quanto maior for o contraste de um objecto maior será a captação da sua atenção. Assim, o bebé estará mais atento às figuras brancas / pretas: faixas fortemente contrastantes, padrões axadrezados e muito em especial à face da mãe.
Fonte: Fichas Bebé Confort.
Com a colaboração de Laurentina Cavadas (Médica Pediatra)
Junto envio um pequeno artigo sobre a visão dos recém-nascidos. Se puder ajudar para acalmar a “recém-Avó” Fatinha, acho que o deve mostrar.
Cumprimentos
Fernando Soares
Esperamos que tenha ajudado.