«Investigadores canadianos revelaram que os riscos de parto prematuro quadruplicam se for consumido óleo de linhaça nos dois últimos trimestres da gravidez.
[…] A primeira parte da investigação estabeleceu que cerca de 10 por cento das mulheres, entre 1998 e 2003, utilizaram produtos naturais durante a gravidez. Entre os produtos naturais mais consumidos pelas grávidas encontram-se a camomila, utilizada por 19 por cento, o chá verde, consumido por 17 por cento, a hortelã-pimenta e o óleo de linhaça, ambos tomados por 12 por cento das grávidas.
Os investigadores compararam o consumo destes produtos a partos prematuros, tendo apenas um produto apresentado uma forte correlação, o óleo de linhaça.
De acordo com a Dra. Berard [da Faculdade de Farmácia da Universidade de Montreal e do Centro de Investigação do Hospital Sainte-Justine], na população geral, a taxa média de partos prematuros é de 2 a 3 por cento. Contudo, para as mulheres grávidas que consumem óleo de linhaça nos últimos dois trimestres de gestação a taxa sobe para 12 por cento, o que é um risco enorme, acrescentou a Dra. Berard.
A correlação apenas existiu com o óleo de linhaça, contudo, as mulheres que consumiram a semente em si não foram afectadas.»
Fonte: Portal de Farmácia e do Medicamento